20/07/2013 a 8/09/2013 Na Bibioteca Almeida Garrett, Porto
Mário Fortunato participa na XXVVII Exposição Colectiva dos Sócios da Árvore 20/07/2013 a 8/09/2013 Na Biblioteca Almeida Garrett, Porto
A Exposição há muito esperada
Mário Fortunato revelou desde muito cedo um prazer pelo desenho e Pintura tendo recebido o primeiro "convite" para Expor pela Professora de Arte e Design do Liceu Rodrigues de Freitas quando tinha 14 anos. Na altura recusou. Mas tinha uma certa popularidade local.
Praticamente 30 anos depois e após muito estudo, formação e trabalho, participa com 2 Pinturas (A3-43x30 cm , Pastel de Óleo em Papel) num dos locais melhores e mais visíveis do Porto , a Biblioteca Almeida Garrett.
Descrição das Pinturas de Mário Fortunato
Mário Fortunato entra neste certame com 2 Pinturas alusivas ao Nostálgico Mundial de Futebol 1970 no México.
- Numa pintura (6 CANÁRIOS) é destacada a fantástica equipa Brasileira de então, nomeadamente os 6 jogadores da frente que eram apreciados por todos inclusive por seus adversários.
No final do Mundial o Público levantou esses jogadores em ombros. Será que o Público da Biblioteca Almeida Garrett irá receber bem as Obras de Mário Fortunato?
- No Segundo trabalho (BÉQUINHAS E OS POMBOS) destaco uma cena que havia antes dos jogos, que consistia numa largada de Pombos, que simbolizava a Paz.
Este quadro já foi publicado numa revista Italiana EXPOART.
Sobre o Artista Mário Fortunato
Ao longo dos tempos, Mário Fortunato, alimentou a sua paixão pelo desenho, com muito estudo, formação e trabalho, produzido um enorme conjunto de trabalhos e participado em eventos sobretudo internacionais. Mário Fortunato também o seu o Site
( http://helena-painter.com/mariofortunato.htm )
Mário Fortunato e o Mundial de 1970
A paixão de Mário Fortunato por esta temática nasceu desde há muito por um selo comemorativo e foi recuperada em 2009, quando num leilão web comprou uma Caderneta de Cromos que via quando menino.
Desde aí 2009-2010 que Mário Fortunato, se sente atraído muito fortemente na temática do Mundial de 1970, tendo feito longos estudos muitos trabalhos o no qual aperfeiçoou muito a sua técnica e conhecimento sobre este assunto.
As 2 Obras em questão já são o resultado desta aventura e pertencem à história ilustrada (OS 6 CANÁRIOS) que está publicada no seu Site
( http://helena-painter.com/mariofortunato.htm ).
Mário Fortunato Amante de Arte
Mário Fortunato é acima de tudo um amante de Arte.
O seu melhor presente de Natal terá sido a colecção de TINTIN quando tinha 12 anos.
É um coleccionador fervoroso de livros de Arte e Banda Desenhada. Desde sempre frequentou Museus e devorou livros, mas tem intensificado essa acção com os tempos.
Raramente falha a visita a uma Feira de Arte , a uma loja, ou a um Museu, nas proximidades.
E os 2 Quadros em questão não destoam nas grandes Colecções.
Mário David
Eu tenho tido muitas visitas embora ao Palácio de Cristal à recomendável Exposição Sócios da Árvore.
Sinceramente uma figura vem à minha mente, o meu Pai com o qual costumava vir passear para aquele belo local,
isto durante muitos anos. Ultimamente esse local parecia-me longínquo e desde cerca de 2010 não ia lá, ou
pelo menos com frequência, embora o meu Pai tivesse continuado a ir até 2012 quando desapareceu.
Se por um lado sinto mesmo muito a falta dele sempre que visito a exposição. Por outro lado, sinto realmente
um milagre que realmente meus Desenhos estejam expostos e numa boa posição nesse belo local. Assim sendo, que visito essa Exposição,
sinto a presença do homem :
-que estava à minha espera quando eu chegava da Árvore às 22:30 h,
- do homem que assistiu aos meus primeiros Desenhos e antes de eu nascer já tinha comprado todos os livros de Arte possíveis que
devorei.
- do homem que - através de um belo selo - me chamou a atenção da selecção Brasileira de Futebol de 1970, por mim representada num dos desenhos expostos na Almeida Garrett.
- do homem com quem visitei os Museus de Londres, Paris, Madrid e Amsterdam.
- do homem com quem ouvi Madeleine Église uma memorável interpretação do Réquiem de Mozart.
- do homem com o qual eu visitava as Feiras de Arte.
- do homem com quem passeava nos Jardins do Palácio de Cristal.
Sinceramente o Palácio de Cristal nestes dias de Calor, com as suas refrescantes Tílias, com as suas belas vistas e também com a
sua Exposição dos Sócios da Árvore. Parece-me neste momento o local mais apetecível não só da cidade do Porto, como de Portugal.
É certo falta a Monumentalidade e passado dos Jerónimos, do Museu de Arte Antiga, da Batalha, da Museu Soares dos Reis ,
Cérigos, etc.
Mas essa monumentalidade é compensada com outros argumentos que referi. Estou falando suportado na opinião de meu Pai, um conhecedor
Artístico conservador. Ele tinha uma profunda intuição e sensibilidade pelas Obras de Arte com maior classe, não se deixou
impressionar de todo, pelos Museus do Porto como o Soares dos Reis, chumbou os Museus Van Gogh em Amsterdam e Oterloo, esse mesmo homem mostrou um grande respeito e paixão pelos Jardins o Palácio de Cristal e muitas vezes contra mim, defendeu a protecção dos Jardins das
Feiras Populares.
O meu Pai, visitava com regularidade e conhecimento de causa por fora a Casa do Roseiral, viu com entusiasmo nascer o jardim das virtudes (acho que é assim que se chama aquele pequeno jardim perto da Casa do Roseiral).
Não tenho dúvidas que o Palácio de Cristal era de longe, o local preferido dele, principalmente no Verão.
Por fim esta confissão minha, a Nova Biblioteca do Porto é uma Obra realmente boa e nome Almeida Garrett é efectivamente inspirativo.
Mas também e é minha opinião, a Exposição da Árvore mostra-se digna da sensibilidade do Autor das Viagens da Minha Terra.
Eu sempre apreciei a Biblioteca Almeida Garrett e um certo dia levei lá o meu Pai que não ficou muito impressionado, mas tenho a certeza de que ele agora gostaria mas mesmo muito dela.
Mário David
Foi para mim uma agradável surpresa a Exposição dos Sócios da a Árvore na Biblioteca Almeida Garrett no Palácio Cristal no Porto , que decorre
20/07/2013 a 8/09/2013 .
Obras dos mais diferentes estilos excepcionalmente bem organizadas .
Crucial também, para dar classe à exposição, foi o excelente desenho do Mestre José Rodrigues " O Ângelo Morreu".
Vimos todos os trabalhos - não só os meus - com interesse, mas após uma visita senti uma sensação muito curiosa e rica.
Tive realmente a sensação que ter feito uma grande viagem , foi mesmo bom! Recomendo vivamente!
Introdução
Uma vez uns Antiquários contaram-me uma história que tinham levado um Retrato Humano do Mestre Henrique Medina a uma Feira de Arte, o quadro era tão real que algumas pessoas cumprimentaram o senhor Representado na Pintura.
Também na Pintura existe uma Interacção com o Público. Só que aqui a relação é muito mais silenciosa. Muitos pintores representaram personagens cumprimentando o observador.
Meu Parecer sobre a Afluência do Público nesta XXVII Exposição da Árvore
A minha opinião sobre a afluência o Público nesta Exposição - XXVII Exposição da Árvore- é positiva, pois tendo sido fraca, é muito melhor que a quase nula que marcou muitos outros Eventos do Género, mesmo no Palácio.
Sinceramente nestes últimos 10 anos, habituei-me a ver Expositores muito decepcionados com o público do Porto.
Mesmo apesar da Biblioteca não ter sido inundada de público , o Palácio recebeu muitos visitantes que mostravam grande satisfação.
Os meus trabalhos e o Público
O Público é um elemento chave, nos 2 Trabalhos com que participo na XXVII Exposição da Árvore. Em ambos no Fundo vêm-se Estádios cheios de público.
Em ambos Trabalhos personagens das Pinturas cumprimentam o Espectador.
Durante um ano muito difícil, eu fui várias vezes com a minha Mãe buscar a minha sobrinha Elisabete à Creche a 100 metros da Biblioteca Almeida Garrett do Palácio. Estando na grande maioria do tempo muito triste , o sorriso desta minha sobrinha dava-me uma enorme lufada de alegria e esperança.
Lembrei-me desses momentos singulares quando uma vez fui à Garrett pela Rua do Vilar e no trabalho Béquinhas e os Pombos vi a minha a sobrinha a cumprimentar-me mais uma vez.
Já tentei desenhar mais familiares, mas os resultados nem sempre foram aceitáveis, ou tão bons. Neste feito em 2011 quando Elisabete tinha 1 ano as coisas correram menos mal por haver um certo enquadramento e não pretender ser um retrato exacto mas uma impressão. O Desenho servia para homenagear também o antigo e grande Futebolista José Torres que desapareceu por essa altura em 2010 e tinha tido um fim de vida muito atribulado.
Esse desenho foi feito primeiramente em A4 e caneta mas depois, por ter tido bons resultados, fiz uma versão maior a Pastel de Óleo.
O outro trabalho 6 Canários é mais elaborado e mais recente tendo tido uma outra fertilidade pois inspirou a história com o mesmo nome publicada na Web na qual o Béquinhas e os Pombos foi inserido:
http://helena-painter.com/6canarios.htm
No final o meu Tio e eu saudamos o público da Garrett.
" Muito obrigado e até à vista!"
A minha sobrinha Elisabete acrescenta:
"Olá Tio! Até à vista Creche!"
E eu que estava a passear na Garrett replico para o desenho "Olá Béquinhas e obrigado! Obrigado a todos! "
cumprimentos
Mário David
Vou terminar a minhas reflexões sobre a XXVII Exposição da Árvore na Biblioteca
Almeida Garrett com um tema unanimemente pertinente; A fotografia e seu papel na Arte.
Sem querer divagar muito, a Fotografia foi elemento essencial na divulgação da Pintura no séc. XX.
Recordo com saudades quando vi os antigos livros de Van Gogh, detidos pela minha Avó, recordo também antigas reportagens de Exposições de Pintura no COMÉRCIO DO PORTO.
Catálogos
Sou um profundo coleccionador de livros de Pintura, e sinceramente apreciei os últimas publicações
da Árvore.
Os catálogos da XXVI e XVII Exposições são absolutamente excelentes. São leves (pequenos e baratos)
e ao mesmo tempo têm muitas fotografias e os dados necessários. Também não deixei de apreciar publicações
da ÁRVORE como a autobiografia do Mestre Jaime Isidoro.
Sinceramente a Loja da ÁRVORE foi algo muito positivo, na Exposição na ALMEIDA GARRETT.
O Efeito Tridimensional
Mas a Fotografia não só não deixa morrer a Exposição como lhe pode dar uma outra vida.
Na minha opinião, uma boa fotografia de uma Exposição de Pintura acaba por assumir um efeito tridimensional na qual a pessoa fotografada ao lado do quadro acaba por entrar nele.
Sendo fotografada uma pessoa com pintura como fundo e se o contraste desta for grande, no trabalho de impressão , a Figura humana vai "receber" a dimensão normal ao plano, representada na Obra Artística .
Ou seja, pessoa na fotografia poderá ser transportada para a pintura.
Na história da XXVII Exposição da Árvore surgiram 2 novas personagens, os meus sobrinhos Manuel e Leninha que ilustraram este efeito.
Mário David